Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando as contempla. Ele pensa : Minha flor está lá, em algum lugar...

(Saint-Exupéry)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um pouco da minha felicidade...



Eu não tenho o costume de escrever. Até gostava de rascunhar de quando em vez, mas outras prioridades foram deixando esse hábito de lado. Entretanto, hoje eu estou tão itensamente feliz que eu tinha que escrever!  
Melhor: tentar expor os meus sentimentos, apresentar a minha felicidade para alguém.
Se eu conseguisse retratar tudo o que eu sinto nesse momento, seria, com certeza, uma bela prosa.  Porque hoje eu estou desse jeito: com vontade de esbanjar minha alegria. Feliz! Simples assim... Sem nenhum motivo aparente. Estou saudosa também... Uma louca vontade de correr na areia, de senti-la escorrer entre os vãos de meus dedos...  Não aquela areia comum de praia. Mas sim, a areia da estrada que passava em frente à casa dos meus bisavós. Tinha a temperatura certa, tinha o amor dos olhares deles... Tinha a voz da minha vozinha dizendo “meu amor, entre. Tá na hora do banho”.
Vontade de tomar banho de chuva. De sentir aquela água pura lavando meu corpo, de olhar para o céu e, na inocência dos meus poucos anos, deixar a imaginação voar para descobrir de onde toda aquela chuva vem. ...Imaginar como seria escorregar pelo arco-íris e no seu fim descobrir o pote de ouro. Imaginar o porquê da chateação de São Pedro para soltar tantos trovões...

 Já teve aquela sensação que parece que o coração vai explodir de tanta felicidade, de tantos sentimentos bons juntos?  Vontade de falar mil coisas ao mesmo tempo e que você tenta, tenta, mas na verdade sai apenas um sorriso? Um sorriso de saudade. De felicidade... E você se acha como uma criança boba, sorrindo de coisas bobas, lembrando de coisas bobas.  E se percebe com um sorriso sincero que vai de orelha a orelha... Aquele que só criança saber sorrir (porque bom mesmo é ser criança). 
Eu gosto de música. Gosto do som do violino e do piano. Gosto também de outros instrumentos musicais, de vários estilos... A música me deixa viajar! Permite-me a reflexão. Permite-me admirar os detalhes da natureza enquanto viajo, por exemplo. Dia desses, à tardinha, eu voltava de um campo de estágio para a faculdade e vi um belíssimo pôr-do-sol. Estava cansada, exausta física e mentalmente depois de quase 8 horas de aulas teóricas e práticas. E, sinceramente, aquela cena me revigorou. Continuava cansada, claro. Mas renovou a minha paz de espírito. Não pude ver aquela perfeição sozinha e compartilhei com os colegas que estavam ao meu lado.  Quando pensei que ninguém fosse dar valor ao que eu estava dizendo, fui surpreendida: todos pararam de conversar, e também, admirados, olharam o pôr-do-sol. Por um tempo, vimos uma das perfeições de Deus se expor alí... Diante de nós. É meio clichê, mas a verdade seja dita: foi lindo!
Suspiro. Encho meus pulmões de ar e solto lentamente... As palavras flutuam na minha mente. Estão desarranjadas. Fico a olhar o cursor piscar várias e várias vezes, ansioso por mover-se e continuar seu trabalho de letra a letra e dar forma a uma palavra, até finalmente chegar a uma sentença que demonstre a minha real felicidade. Meus dedos tateiam os botões do teclado na esperança de que meu pensamento organize-se. Como é difícil! Escrever é uma arte. Nem todo mundo a detém. É por isso que admiro quem escreve. Há quem escreva somente. De forma comum. Mas admiro mesmo quem consegue transcrever seus sentimentos. Dar vida a uma folha branca. Pôr sua paixão em cada palavra.
A minha intenção não era de escrever bonito. Era somente a necessidade de me expressar. De gritar a minha felicidade de alguma forma. Consegui... Um pouco!
Foi o suficiente para o meu sorriso de criança aparecer. Radiante!
Meu coração agora está suave; o sono chegou...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Por um momento apenas


#apenasumdesabafo...
"…Quero um pedacinho de tempo para poder descansar esse peso do mundo que estou sentindo em meus ombros… Um tempo onde não me perguntem nada, nem me peçam nada, apenas me permitam o direito de dar vazão ao pranto que venho engolindo com o café-da-manhã, enquanto visto a máscara de "olhem como sou valente e forte”...
Quero ser a criança que pode chorar livremente até que me ponham no colo, restabelecendo assim, o equilíbrio que necessito para dormir em paz.
Quero me aventurar na busca dos sonhos, sem ter que vê-los pintados com as cores do desânimo, ou coloridos com as cores do impossível… e quero poder brincar com meus sonhos como se fosse massinha de modelar ilusões... Lambuzar neles meus dedos, até decidir quando precisam se desfazer…
Quero ter companheirismo também nas horas em que tudo parece ter se perdido, e encontrar apenas um ombro onde possa repousar meu cansaço, um ombro que seja silêncio e carinho.
Quero deixar que me invadisse toda a dor do mundo neste instante, porque ela é minha, real e única, e que como tal seja aceita e compreendida… mesmo que eu ainda não saiba lidar com ela…
E quero poder dizer:
- Está doendo sim!
Sem assustar ninguém, causando uma revolução tão grande que meu mundo pareça ainda mais desabitado. Seria possível?
Daqui a pouco tudo vai parecer diferente e novo, eu sei. Vou secar os olhos e vou à luta outra vez
e da dor hei de ressurgir mais forte… Porque sou noventa e nove por cento matéria que dificilmente se desintegra.
Então, por favor , por um momento apenas, neste meu pequeno momento humano, neste "por cento" de fragilidade, quero ser igual a todo mundo e chorar…" (Desconheço autoria)


sábado, 1 de setembro de 2012

Para refletir



Quando a nossa consciência se liberta da necessidade de obter resultados imediatistas e percebemos a importância de estar atentos ao processo que cada situação percorre, podemos ficar tranquilos.
Uma vida tranquila emerge a partir do nosso ancoramento na sabedoria interior que vem da Alma e nos concede dons maravilhosos: um discurso consciente e sem palavras supérfluas, a certeza de que até a mais turbulenta tempestade passa, assim como se calam as dúvidas num coração tranquilo.
Para conseguir a tranquilidade desenvolva alguma atividade manual ou algo que o leve a usar as mãos em silêncio.
Pratique a presença da sua Alma no centro do seu coração. Sinta a calma que vem de um contato com o Ser mais profundo.
Reverencie os momentos de silêncio e solidão que a vida lhe oferece. Procure escutar o silêncio na agitação do mundo que o cerca.
Desapegue-se conscientemente da compulsividade do "fazer". 
Concentre-se mais no "ser" quando estiver realizando qualquer tarefa.
Seja Feliz. (Desconheço autoria)